Não há monges, não há cerveja trapista – Achel deixa de ostentar o selo de trapista!
Por causa da extinção da comunidade na Abadia de São Bento em Limburg, Bélgica, a Achel irá entregar o seu reconhecimento oficial de um produto trapista.
Contudo, a cerveja não irá desaparecer.
A continuação da existência da Achel como cerveja trapista já esteva ameaçada há um bom tempo. Devido à falta de novos monges na abadia, onde há mais de seis meses que já não havia monges na comunidade.
Uma das três premissas que tem que ser verificadas, é a existência de monges na produção de um produto trapista, como podes ler aqui.
Desde o desaparecimento dos monges que a abadia está sob a alçada da Abadia Trapista de Westmalle. Não ém intenção da cervejaria de Westmalle interromper a produção de cerveja em Achel, daí que ainda pode se autodenominar de cerveja trapista.
“Não mudará muito para os bebedores de cerveja” segundo o abade Nathanaël Koninkx, da Abadia de Westmalle.
No máximo, pode haver algumas alterações no rótulo, onde o logotipo de trapista não pode mais ser exibido.
Confirmando-se o cenário, a Bélgica passa assim a ficar apenas com cinco cervejas trapistas: Westvleteren, Westmalle, Orval, Chimay e Rochefort. Este é um cenário encarado com alguma seriedade, já que segundo o abade Koninkx ilustra a ameaça à sua própria abadia, que ainda tem 27 monges dos ainda 100 monges que existem na Bélgica..
As cervejas trapistas passaram por um certo renascimento internacional nos últimos anos. Na Holanda, onde La Trappe já existia há muito tempo, Zundert viu o dia da luz. E há mais países onde as cervejas trapistas foram feitas pela primeira vez. A Engelszell na Áustria, a Spencer nos EUA, Tre Fontane em Itália e mais recentemente Tynt Meadow no Reino Unido e Cardena em Espanha.
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